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domingo, 17 de junho de 2012

Greve na educação não dá prejuízo a ninguém

Andei lendo sobre a história das greves no Brasil e no mundo. Como eu já suspeitava a "greve" tem origem no movimento operário. Existem vários tipos de greve, no entanto a mais praticada é a greve de braços cruzados. Este tipo de greve é eficiente no movimento operário, pois o patrão sente as consequências imediatamente. Funciona bem com alguns serviços essenciais cujo trabalho não pode ser reposto. No entanto, eu sempre questionei este tipo de greve na educação. O governo não toma prejuízo, muitos estudantes comemoram porque ficarão em casa, muitos colegas aproveitam para tirar férias remuneradas de 90 dias, depois de tudo, as aulas serão repostas. Quem fica no prejuízo?

Não sou contrário a greve, pois não estou feliz com a política de (des)valorização do professor do governo dos trabalhadores que eu ajudei a eleger. No entanto, acredito que é necessário rever a forma de fazer greve. Se ainda não existe um tipo de greve eficiente, vamos pensar e inventar... greve tem que incomodar o patrão.
(Paulo Vicente, Campus Simões Filho, via email)

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